Bom dia galera, hoje postamos os relatórios individuais do grupo. Assim vocês poderão entender mais do processo e conhecer mais o projeto.
Marco -
De início assumi a coordenação do grupo (que posteriormente foi passada ao Guilherme), analisando os processos de desenvolvimento, levando em conta os domínios técnicos e conhecimentos interdisciplinares, separei os integrantes do grupo para determinadas áreas de trabalho a serem executados. Criei junto ao grupo o conceito geral da instalação, desenvolvi a dinâmica aplicada e o contexto ambiental.
Na separação das responsabilidades, fiquei responsável pelo som, design, plástica e desenvolvimento geral da instalação do "desabamento".
Participei das reuniões, analisei propostas, solucionei problemas, acompanhei os processos de responsabilidade dos outros integrantes, criei o blog do qual sou responsável e venho desenvolvendo soluções para a conclusão do projeto, pois não encontramos apoio por parte da Universidade.
Acredito que o projeto será concluído, apesar da carência de apoio estrutural e financeiro por parte da Universidade.
As dificuldades são superadas, os problemas solucionados e em breve teremos nosso projeto pronto, funcionando e enchendo nossos olhos de orgulho.
Guilherme -
Escrevi boa parte da documentação do projeto, propus conceitos, métodos e alternativas para ele se desenvolver. Consegui junto aos meus colegas Fábio e Rogério elaborar a construção de parte essencial do projeto, uma surface multitouch, que dará a possibilidade de interação com aqueles que presenciarem a instalação. Entreguei diversos orçamentos para aprovação da instituição Uniara, que vetou todos. Participei de todas as reuniões, inclusive a última na qual decidimos cortar gastos e procurar soluções para o desenvolvimento do projeto. Sempre estive à frente e me dispus a fazer tudo o que for preciso para este projeto se tornar realidade, e o único objetivo que espero atingir no fim desta matéria será o de apresentar tudo o que nós propusemos no início do ano. E para finalizar, as maiores dificuldades que encontrei não se relacionam ao projeto em si, mas a falta de interesse da instituição pelo mesmo, negando-se a financiá-lo até mesmo quando os custos totais não ultrapassam duzentos reais. A falta de apoio, e as diversas modificações feitas para deixar o Gaia com preço considerado razoável vem se tornando desafio maior que o qualquer fase do projeto. Deixo o agradecimento a todos aqueles do Gaia que colaboraram e a professora Graziele que junto com o grupo vem batalhado para que a instalação possa acontecer.
Fabio -
Minha parte do projeto, junto com mais alguns integrantes do grupo, é o desenvolvimento da tela de touch e o sistema (jogo) a ser inserido dentro da tela.
Depois de vários testes e muita pesquisa sobre como desenvolver esta tela, conseguimos fazer um teste e averiguar quais partes devem ser implementadas.
Aparentemente o maior problema é o equipamento usado.
Nosso próximo passo é conseguir algumas peças essenciais para o desenvolvimento do protótipo e fazer um novo teste para averiguar quais são os pontos a serem alterados.
Sobre o desenvolvimento do jogo, nada foi desenvolvido ainda, mas analisando a proposta do trabalho esse sistema será simples de desenvolver e não será um obstáculo no projeto.
Ricardo -
Eu junto com Marco e Daniel ficamos com a plástica do “Projeto Gaia”.
Para conseguir material fui a várias Lan Houses e assistências técnicas em computadores pedir material velho que eles não utilizam mais e consegui alguns monitores e peças variadas de computadores.
Gravei vídeos de desastres para o Daniel e Marco editarem.
Tentei mas não estou conseguindo criar uma perna mecânica que complementará um dos projetos.
E após muita pesquisa, sair a campo para conseguir materiais, reuniões e testes de equipamentos, ter participações em sala de aula e ainda sim recebi um 4,5 de média.
Daniel -
O projeto Gaia visa conscientizar as pessoas sobre os problemas causados pelo aquecimento global, usando uma abordagem mais “agressiva”.
O projeto é formado por três instalações interativas.
Dificuldades
A maior dificuldade encontrada foi relacionar as três instalações contidas no projeto. Foram realizadas várias reuniões e grandes alterações tiveram que ser feitas até chegarmos ao resultado final.
Divisão dos trabalhos
Para o melhor desempenho do projeto foi feita uma divisão dos trabalhos, com base na habilidade e na experiência profissional de cada integrante. Então, foi feita a distribuição das responsabilidades, ficando divididas da seguinte forma: imagens, cenografia, software e hardware.
Eu, Daniel Barreto, fotojornalista há mais de dez anos e cinegrafista e editor de imagens há pouco mais de três, fiquei responsável pelas imagens (produção, pesquisa e captação), dividindo esta tarefa com o colega de grupo Marco Tornnelly, profissional com vasto conhecimento em design gráfico.
Como faço parte de um coletivo de artes eletrônicas, “O Fabuloso Circo de Plugs”, que tem experiência com algumas instalações produzidas, eu auxilio o grupo na parte técnica e na viabilização de algumas ideias. Eu passo para o grupo um pouco do conhecimento adquirido nesses trabalhos.
Trabalho executado
Desde o começo do projeto, ainda na fase de idealização, houveram propostas de comprometimento de todos os integrantes do grupo e isso tem sido cumprido.
Em todas as reuniões, foi confirmada a presença e colhida a opinião de cada integrante do grupo. Em cada encontro, o grupo fez questão de que cada um apresentasse algum avanço na área a que lhe foi atribuída.
Na área de imagens, tenho buscado referências para compartilhar com o grupo.
O projeto teve uma fase de readaptação, que acabou atrasando o seu andamento e consequentemente atrasando a definição de imagens que seriam captadas, mas com as modificações definidas a próxima fase será a de execução.
Experiência pessoal
O projeto Gaia é algo que eu acredito que possa ser patrocinado e tornar-se viável, pois aborda um tema atual e tem o propósito de passar ao usuário sensações que o farão refletir sobre o assunto.
Pesquisar sobre o tema, assistir a vários vídeos (reais ou ficção) realmente me fizeram levar o assunto mais a sério. É como se tivesse acontecido com alguém próximo a mim. Quando vemos uma matéria sobre desabamento com morte causado por fortes chuvas, logo pensamos em tragédia inevitável, e não procuramos entender o por que disso. Simplesmente aceitamos, ou até mesmo culpamos Deus por isso.
Esperamos que quem visitar a instalação tenha uma experiência que o faça refletir sobre o tema. Se de cada cem visitantes um mudar suas atitudes para melhoria da convivência com a natureza, consideraremos nosso trabalho premiado. Pois este é nosso objetivo, despertar para a importância de se respeitar o meio ambiente e assumir a responsabilidade, ou corresponsabilidade pelas tragédias na natureza.
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Bom galera, em breve mais relatórios serão postados.
Obrigado!
Marco Tornnelly